25 de maio de 2010

Entrevista com Drª Luísa Jardim

1-São comunicados ao NAE muitas ocorrências relacionadas com o fenómeno bullying?

L.J:-Não é estatisticamente relevante o número de casos de bullying que têm sido comunicados ao NAE. Todavia, è um fenómeno com uma evidência mais significativa, nos últimos tempos.

2- Quais são os casos mais frequentes?

L.J:-Insultar, humilhar, excluir, troçar são as queixas mais frequentes. Não se trata de situações esporádicas, mas das que são permanentes e persistentes sobre a mesma vítima.

3-Uma vítima de bullying pode ver o seu rendimento escolar afectado? Porquê?

L.J:-Qualquer uma destas acções pode contribuir para fragilizar psicologicamente a vítima de bullying. Esta circunstância pode ser efectivamente resposável pelas alteraçoes no rendimento escolar do aluno.

4-Em que medida o Regulamento Interno contribui para a prevenção desse fenómeno na nossa escola?

L.J:- O bullying não é um fenómeno recente, porém, no nosso país e mais concretamente na nossa escola só nos últimos anos é que começou a ter alguma visibilidade, sobretudo graças à publicação de vários estudos sobre a matéria, que foram sensibilizando os resposáveis para a emergência de tais fenómenos. É natural, pois que não tenha sido objecto de preocupação explícita no nosso Regulamento Interno, aprovado em 2006, altura em que eram raras as denúncias de casos destes na nossa escola. Todavia, é perfeitamente expectável que na próxima revisão do Regulamento, que ocorrerá até final do presente ano lectivo, sejam contempladas medidas não só preventivas mas também punitivas para dar resposta a essas situações.

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