26 de maio de 2010

Brincadeiras que machucam

Bullying dói, o mal causado por zombarias e violência corporal entre colegas de escolas afeta a saúde física e emocional das crianças e adolescentes. Mas o curativo estar ao nosso alcance.

Cena clássica de filmes americanos: grandalhões do futebol infernizando a vida do protagonista da trama, em geral um garoto tímido, incapaz de se de impor diante da brutalidade dos 'colegas'. O garoto é humilhado e perseguido nas cenas mais dramáticas, até surrados, enquanto algozes saem impunes. No decorrer da história, o personagem principal, com o auxílio de seus amigos rebela-se contra a tirania e vira de vítima para herói.
No entanto na vida real nem sempre acaba com o final feliz como nos filmes de Hollywood. Fenômeno chamado bullying tem consequências preocupantes para a saúde física e principalmente emocionais nas das vítimas ou testemunhas. E o que é pior a intimidação, o medo e a vergonha sedimentam um pacto de silêncio entre os jovens, e por esse motivo pais e educadores só se dêem conta quando a situação chega aos extremos. Diante desse quadro tão crítico, vem a pergunta: O QUE FAZER?

“Em primeiro lugar, manter a calma”, aconselha o pediatra Aramis Antônio Lopes Neto, do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Entender o fenômeno é um excelente começo.
A maneira de agredir varia muito: verbal, física, moral, material e até sexual. As crianças apelidam, batem, amedrontam, discriminam. De uns tempos para cá, e-mails, blogs, fotos e SMSs incrementaram o arsenal da garotada — criando a variante batizada de ciberbullying. O motivo que justifica o ato violento, em geral, é apenas um pretexto, qualquer coisa que diferencie a vítima: estatura, peso, pele, cabelo, sotaque ou outra característica que sirva ao preconceito.
A família e a escola devem trabalhar juntas, buscando uma abordagem indireta, de reflexão e conciliação, e nunca de confrontação e repreensão. “As ferramentas mais eficazes para ensinar regras de convivência saudável aos filhos são o afeto incondicional, o diálogo e as atividades educativas, como jogos esportivos, aulas de arte e ações solidárias, Já nos casos sérios, em geral com adolescentes, a ajuda de um médico ou terapeuta será necessária
Já nos casos sérios, em geral com adolescentes, a ajuda de um médico ou terapeuta será necessária.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0310/familia/conteudo_450282.shtml

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